domingo, 19 de dezembro de 2010

Prazer, meu nome é...

Talvez, para você, não aparente um problema o que vem a seguir dessa frase, mas para mim é diferente. Meu nome é Clara e o seu? Talvez isso me incomode um pouco. Nunca fui Clara antes, não para o mundo externo á minha família. Sou Clara dentro de casa. Fora dela, sou Flor. É, desde pequena. Com cinco anos já era Flor, para coleguinhas e professoras, para papai e mamãe, de forma carinhosa e ingênua. Como uma Flor (não eu, mas o meu apelido). Meu apelido que me fez gostar de ser Flor. Talvez se não o fosse, brigaria mais, não sei. Mas um dia me disseram que se eu era flor, eu tinha muito espinho. Gostei. E assim fui sendo Flor e não Clara para meus amigos, até ir para escola com minhas coleguinhas que virariam amigas do peito. Pois é, vou agora para um lugar onde não conhecem nem Flor, nem Clara. E não sei como completar essa frase. Um dia vou ter que me despedir de Flor, eu acho. Talvez seja agora. Flor, talvez, seja um nome de infância, para quando eu me lembrar dos tempos de pequena. Acho que terei de ser Clara agora. Mas Flor vai pertencer sempre á vocês, que estudaram comigo, desde pequena até a agora. Vou sentir saudades de vocês, minhas flores.

(nao encontrei uma boa imagem...)

sábado, 18 de dezembro de 2010

Cookies de chocolate


Talvez, eu estivesse como essas pessoas que andam nervosas na rua, talvez eu estivesse estressada e com dor de cabeça. Mas agora era diferente, se eu pudesse cantaria alto, pularia e dançaria, ali mesmo, no meio daquelas pessoas nervosas. Mas como não me permitem fazer isso, pelo menos não daquela hora da tarde. Eu simplesmente sorri, e movi meu pés no ritmo da musica. Você pode pensar que foi por amor, e seria muito mais bonito se o fosse. Mas não era amor era só uma alegria imensa em comer cookies de chocolate recém saídos do forno. Estranho? Porque você nunca comeu cookies de chocolate quentinhos ouvindo uma boa musica num lindo dia de verão. Aquelas gotas de chocolate que se espalhavam em minha boca! Como era bom! O chocolate que caiu em meu queixo e foi parar na minha testa. Eu não me importava, pois para comer cookie de chocolate tem que se lambusar mesmo. E então fiquei com pena de todas essas pessoas nervosas e estressadas, que não tem cookies de chocolate para resolver seus problemas.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fim da Hibernação


Abro os olhos devagar, estranhando a luz do sol que transpassa a cortina. Meus braços vão vagarosamente se ariscando para fora dos lençóis. Averiguam que afinal, não faz frio e é seguro botar o corpo para fora. Ainda deitada, sinto o suor na minha pele, e o pijama comprido e quente me incomoda. Levanto devagar o tronco e piso receosa o chão. Não faz frio. Indo até o armário, coloco um pijama mais leve e fresco. Afasto as cortinas e vejo o céu, um belo dia. A casa aos poucos esquenta e sol parece cada vez maior e mais forte, abro uma fresta das janelas e ponho as mãos para fora. Não, realmente não faz frio! Abro toda as janelas e dali a pouco ligarei o ventilador. Quem sabe, eu não arisque sair sem casaco? De shorts? Uma alegria toma conta de mim, naquele calor insuportável, é finalmente verão! E que venham as festas, as praias, as férias, o ano novo, o natal e tudo mais que só no verão, mesmo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


ta, eu fiz pra aula de LP, ms nao entreguei pq nao tava no minimo de linhas... hehehe.

Cansado do trabalho, de investir ações na agropecuária, de ficar somente teclando num computador números que nem ele entendia direito, cansado daquele terno desconfortável, cansado de todo dia pegar o carro e passar pelo mesmo lugar que sempre passava de chegar ao escritório e não sair mais dali, cansado da vida. Chegou em casa, e pôs um antigo disco de flautas animadas que ele mesmo soube tocar, mas não sabia mais, pegou um vinho, umas azeitonas e lá ficou a ouvir aquela musica alegre. Afrouxou a gravata, tirou o terno e se livrou daquela roupa que espremia seu corpo. Já rubro pelo vinho dançava animado com suas pernas de cabra. Era sátiro de novo!