segunda-feira, 16 de maio de 2011

rosas azuis, violetas vermelhas, poemas sem sentido, e dor na orelha direita. O verde não esta mais na janela, e ninguem grita na rua. O vizinho esta bebado, a chuva cai, vazia, de gotas violetas, batem na sua face vermelha. Embaixo da arvore azul e eu escrevo para ti poemas verdes.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

nem precisava.


Você é lindo. Mas eu nem precisava ter dito. Você já sabe, e pior você usa isso. Parece que é de propósito. O jeito como você meche no seu cabelo; como você sorri; e como você olha para mim, meio por baixo com esse quase sorriso; como quando você fica bravo e faz esse biquinho. Admita você faz de propósito. Você sabe que é lindo e sabe que eu te acho lindo. O pior de tudo é que você, alem de tudo isso, faz questão de passar a mão na minha cintura. Depois vai embora e me deixa sonhando, porque você sabe que eu vou ficar sonhando, não sabe?

sábado, 29 de janeiro de 2011

caixinha










Tem uma caixinha no alto do armário. Eu a coloquei ali, depois daquele dia. A caixinha tem bilhetes, fotos, entradas de cinema e teatro. Mas isso não é tudo. A caixinha tem nós dois. Dentro dela, escondidos, estão os momentos que não foram fotografados e as histórias que não foram escritas. Eu nunca mais a abri. Tenho medo que essas coisas escapem, quando eu levantar a tampa, e não voltem mais.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011


Talvez você nem se importe. Não deves querer ouvir, e eu nem quero falar.