segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fim da Hibernação


Abro os olhos devagar, estranhando a luz do sol que transpassa a cortina. Meus braços vão vagarosamente se ariscando para fora dos lençóis. Averiguam que afinal, não faz frio e é seguro botar o corpo para fora. Ainda deitada, sinto o suor na minha pele, e o pijama comprido e quente me incomoda. Levanto devagar o tronco e piso receosa o chão. Não faz frio. Indo até o armário, coloco um pijama mais leve e fresco. Afasto as cortinas e vejo o céu, um belo dia. A casa aos poucos esquenta e sol parece cada vez maior e mais forte, abro uma fresta das janelas e ponho as mãos para fora. Não, realmente não faz frio! Abro toda as janelas e dali a pouco ligarei o ventilador. Quem sabe, eu não arisque sair sem casaco? De shorts? Uma alegria toma conta de mim, naquele calor insuportável, é finalmente verão! E que venham as festas, as praias, as férias, o ano novo, o natal e tudo mais que só no verão, mesmo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010


ta, eu fiz pra aula de LP, ms nao entreguei pq nao tava no minimo de linhas... hehehe.

Cansado do trabalho, de investir ações na agropecuária, de ficar somente teclando num computador números que nem ele entendia direito, cansado daquele terno desconfortável, cansado de todo dia pegar o carro e passar pelo mesmo lugar que sempre passava de chegar ao escritório e não sair mais dali, cansado da vida. Chegou em casa, e pôs um antigo disco de flautas animadas que ele mesmo soube tocar, mas não sabia mais, pegou um vinho, umas azeitonas e lá ficou a ouvir aquela musica alegre. Afrouxou a gravata, tirou o terno e se livrou daquela roupa que espremia seu corpo. Já rubro pelo vinho dançava animado com suas pernas de cabra. Era sátiro de novo!